Pesquisar este blog

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A tecnologia em função da pedagogia

Iphone


A tecnologia em função da pedagogia

A educação ganha uma excelente ferramenta para potencializar a relação educador e educando com o objetivo de alcançar o conhecimento.
São inúmeras ferramentas tecnológicas que podem ser utilizadas pelos educadores, desde um banco de vídeos até sites, blogs e fóruns que usadas corretamente fazem chegar de forma prática, atraente e dinâmica os diversos conteúdos que antes eram trabalhados na sala de aula e sem muitas opções.
Os educadores precisam urgentemente explorar, em função da sua prática pedagógica, o que hoje o mercado oferece de tecnologia e que estão sendo usadas pelos educandos. Não adianta resistir, reclamar ou procurar em vão concorrer com o que os alunos utilizam para se comunicarem, para se informarem ou simplesmente passar o tempo. Os conteúdos podem ficar bem mais atraentes se forem auxiliados com o uso da tecnologia.
É importante para o educador repensar sua prática pedagógica, até mesmo aprender a desconstruir inúmeros conceitos e colocar em prática, de forma atualizada, como novos instrumentos de trabalho e com novas técnicas, conteúdos para uma geração de “nativos virtuais”.
Algumas novidades tecnológicas:
Ipod: O IPod Touch trata-se de um player de mídia portátil, que foi
desenvolvido e comercializado pela Apple.
Recursos: wi-fi, o Safari, uma versão do web browser da Apple, detecta a atual e as dez últimas músicas tocando nas unidades do Starbucks café, e oferecer ao usuário a oportunidade de escutar e fazer o download das faixas via iTunes Music Store.
Educação e Tecnologia
São encontrado no aparelho: música, fotos, iTunes, Safari, Calculadora, Contatos, Relógio e configurações, vem carregado com 28 papéis de parede e suporte para jogos. Ou seja, reproduz áudio, gravação de áudio com microfone, teclas laterais para controle de volume, tem microfone e controle de volume no fone de ouvido, possui Bluetooth, tem duas câmeras uma traseira e outra frontal e atualização multitarefa, abre mais de um aplicativo.

Iphone: é um tipo de smartphone desenvolvido pela Apple. É comercializado principalmente para chamadas de vídeo, mídia, tais como livros e revistas, filmes, músicas e jogos, para web e acesso a e-mail. a tela é sensível ao toque. Porém, o iPhone restringe os usuários de executar qualquer software que não é explicitamente aprovado pela Apple e distribuídas através da sua App Store.
O iPhone usa uma cartão Micro-Sim, que é posicionado em uma bandeja ejetável, localizada no lado direito do aparelho.

Educação e Tecnologia
E-books (livros digitais): um livro digital (livro eletrônico) é um livro em formato digital que pode ser lido em equipamentos eletrônicos tais como computadores, PDAs ou até mesmo celulares que suportam esse recurso.
Os formatos mais comuns de E-books são o PDF e HTML. O primeiro necessita do conhecido leitor de arquivos Acrobat Reades ou outro programa compatível, enquanto que o segundo formato precisa de um navegador de Internet para ser aberto.
É um dispositivo de armazenamento de pouco custo, e de fácil acesso devido à propagação da Internet nas escola, pode ser vendido ou até mesmo disponibilizado para download em alguns portais de Internet gratuitos.
Curiosidade: o E-book foi inventado em 1971, quando Michael Hart digitou a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Hart foi também o fundador do Projeto Gutemberg, o mais antigo produtor de livros eletrônicos do mundo, que procurou digitalizar livros e distribuí-los gratuitamente.
A grande vantagem está na portabilidade. Eles são facilmente transportados em pen-drives, CDs e cartões de memória.

Ipad: é um computador tablet desenvolvido pela Apple. É comercializado como uma plataforma para mídia de áudio e visual, tais como livros, periódicos, de conteúdo web, filmes, músicsse e jogos. Usa o sistema operacional como o iPod Touch e iPhone. Ele pode executar suas próprias aplicações, bem como os desenvolvidos para o Iphone. Sem modificação, ele só irá executar programas aprovado pela Apple. O Ipad tem wi-fi,e alguns modelos também 3G.
Educação e Tecnologia
Todos os dados são armazenados na unidade flash e não há opção para expandir o armazenamento. Apple vende um kit de conexão da câmera com um cartão SD leitor, mas só pode ser usado para transferir fotos e vídeos. Ao contrário do iPhone, ele não vem bloqueado, o 3G é vendido desbloqueado e pode ser usado com qualquer GSM operadora.

Que tal uma sala de aula digital, inteligente e com recursos tecnológicos que facilitam o trabalho do educador e motiva o aprendizado dos educandos?
Carteiras com monitores e teclados, lousas digitais, monitores educacionais, material didático tecnológicos, wi-fi e tantos outros recurso que o professor poderia ter a oportunidade de trazer um mundo de informações e interagir com o aluno e principalmente trabalhar a diferenciação entre informação e conhecimento.
A tecnologia é uma realidade presente na vida de toda pessoa e não é diferente quando se trata de educação.


Demóstenes Monteiro Coelho



Ipod
Ipad

sábado, 18 de dezembro de 2010

Novas tecnologias, novos modos de ensinar, novos modos de aprender

Escravos dos impostos - Brasil 14º lugar no ranking em arrecadação de impostos


Escravos dos impostos

O Brasil subiu para a posição 14º lugar no ranking dos países com maior carga tributária do mundo. Porém, estamos longe de vermos, como cidadãos, serviços de qualidade, sejam na educação, na segurança ou na saúde. A arrecadação chegou em 2009 a 34,5% em relação ao PIB (Produto Interno Bruto).
O Brasil fica atrás apenas de países altamente desenvolvidos como a Dinamarca, Suécia, Itália e Bélgica. “Ao contrário do Brasil, eles prestam serviços públicos de qualidade, garantindo  à sua população saúde, segurança, educação, previdência social, boas estradas, reembolso de medicamentos, auxílio moradia e outros”.
Esses serviços no Brasil são sonhos distantes, muito distantes da realidade. Os hospitais públicos são o reflexo do caos, as estradas brasileiras são verdadeiras vias para o sepulcro, sem falar na infâmia das privatizações de algumas rodovias, não bastando a carga tributária altíssima. A educação nunca foi e está longe de ser prioridade, basta fazer o levantamento do salário médio de um professor e das estruturas das escolas públicas. Serviços essenciais que provocam um questionamento: onde está sendo gasto dinheiro público?
No Brasil, a população trabalha 150 dias para pagar os impostos e mais cinco meses para pagar ao setor privado, os serviços públicos essenciais que o governo deveria garantir e não o faz. Isso sim é um absurdo, pois, o brasileiro é escravo do sistema, trabalha para não ter qualidade de vida, pois, o papel do Estado ao arrecadar impostos é para reverter essa arrecadação em benefício para a população.
 Passa-se o ano todo para custear as “mordomias” de parlamentares. Pois, o governo gasta muito e na prática termina gastando mal, e muitas vezes as verbas são utilizadas  de forma inadequada, enquanto isso a população sofre com esse descaso. Olhando para o atual cenário político brasileiro, lembra-se bastante de uma “monarquia”, a diferença está apenas que o grupo seleto é eleito pelo povo, num ciclo vicioso, com campanhas medíocres de grandes e repetitivas promessas de melhorar a saúde, a educação e a segurança, que na prática se tornam “indústrias” de votos.
Precisa-se ser questionado, pressionado e até mesmo cobrado com força, por parte da população e com o apoio da mídia, que é incontestavelmente uma poderosa arma de justiça ou injustiça, dependendo da atuação ou omissão.










Não é justo para o brasileiro, não poder consumir, pois isso gera inflação, pagar os maiores juros do planeta e ter uma imensa carga tributária como se fosse um País altamente desenvolvido.
O que poderá ser feito para reverter essa situação vergonhosa?

Demóstenes Monteiro Coelho

domingo, 5 de dezembro de 2010

O professor e a tecnologia


O professor e a tecnologia

O profissional da educação atualmente tem em sua frente um desafio imenso, fazer chegar a mensagem ao educando e fazê-la compreensível, para que o conhecimento aconteça, levando em consideração que conhecimento exige interação, relação e provoca transformação. Mas como fazer isso diante de uma geração que podemos chamar de “nativos virtuais”?
Quase todos os dias somos informados do surgimento de novas tecnologias. Na sala de aula os professores lutam chamando a atenção para seus conteúdos, contra as atrações que estão nas mochilas, nos bolsos e nas mãos dos educandos. E é importante destacar que é uma luta desigual e profundamente injusta. De um lado o professor com seu pincel, seu diário e seu livro surrado, permeado de boa vontade e de pressões para que o programa seja cumprido, do outro lado estão os ipods, MPs, smartphones, celulares, e-books e tantas outras fabulosas tecnologias que são de fato bem mais atraentes, e trazem armazenadas, sejam em cartões de memória, pendrives ou nos próprios aparelhos, informações essas, tão numerosas que todo o acervo da biblioteca escolar ainda não preencheria os gigabytes de armazenamento que podem ser segurados nas pontas dos dedos dos nossos “nativos virtuais”.
Tecnologia educaional
Com essa realidade, a educação é forçada a mudar suas práticas metodológicas. Os paradigmas que norteiam o educador são repensados e atualmente há uma necessidade urgente de desconstruir velhos conceitos e repensar novos em função de fazer chegar a mensagem de forma tão competitiva e atraente para surtir o efeito almejado por todo educador, o conhecimento. 
Tecnologia Educacional
Não é somente utilizar alguns recursos computacionais que fará com que os alunos tenham sua atenção voltada para os assuntos. Mas o educador tem que aprender a manusear a tecnologia, inserir sua mensagem e assim como em um anexo de e-mail, provocar o educando a se interessar em saber qual é o conteúdo do “anexo”.
Tecnologia Educacional
Precisamos enxergar mais além, repensar do material didático às práticas pedagógicas. Olhar para o laboratório de informática da escola não mais como um local de uma aulinha diferente, ou simplesmente fazer os educandos pesquisarem no Google aquilo que possuem em casa ou podem fazer do próprio celular.
Temos as ferramentas, porém, saber utilizá-las e adequá-las às nossas práticas é o grande desafio. Não aprendemos isso na faculdade, não nos ensinaram a inserir nossos conteúdos no contexto tecnológico, porém, é algo que precisamos de fato perceber e fazer acontecer, em vista do objetivo da nossa vocação educativa, o de fazer acontecer o conhecimento.
Celular - Tecnologia
Estava outro dia pensando sobre a linguagem e as atrações computacionais que os educandos utilizam dentro desse contexto informatizado. Estar conectado, antenado, passar um scrap, ter uma conta nos diversos sites de relacionamento, saber baixar vídeos do Youtube, compartilhar vídeos, convidar um amigo no facebook, utilizar o Google latitude no Orkut e tantas outras coisas que os jovens passam horas e horas navegando e sem contar com a febre do Messenger, seja ele plus ou a nova versão. E na escola quando falamos de plano de estudo, estudar 4 horas todos os dias para dar de conta das atividades ou dos assuntos trabalhados em sala e cobrados nas avaliações. É outra luta desigual, fazer com que os jovens tenham interesse por estudar, por pesquisar, por preencher seu tempo diante de livros e pilhas de atividades enquanto na telinha do PC está piscando o ícone do MSN ou um novo scrap está chegando no Orkut ou um convite de uma amigo no facebook. 
Tecnologia Educacional
É incrível quando um aluno transcende tudo isso e concentra-se no cumprimento do plano de estudo, é algo admirável pelos colegas e professores e chegam a receber várias denominações como nerds, cdfs, ETs, anormais, etc. o que está acontecendo de fato?
Surge outro grande problema, no contexto tecnológico em que constatamos a quantidade de informações são tão diversificadas que o educador precisa ajudar ao educando a discernir entre aquilo que é de fato importante e que gera conhecimento e as futilidades que são despejadas constantemente nas telinhas das máquinas. Como ajudar o educando a escolher bem, saber filtrar as informações que recebem constantemente e a aproveitar ao máximo aquilo que é importante e gera conhecimento?
Portanto, voltemos a questão inicial, ou assumimos definitivamente que precisamos adequar nossos conteúdos, nossos planos e nossa didática às novas tecnologias e utilizá-las como ferramentas para fazer chegar de fato a mensagem que queremos, provocar mudanças através do conhecimento ou vamos continuar olhando para os resultados com ar de frustração e sem conseguir prender a atenção dos educandos durante os quarenta e cinco minutos que tempos dentro de uma sala de aula.

Demóstenes Monteiro Coelho


sábado, 4 de dezembro de 2010

Tecnologia e Educação, o uso ético das ferramentas digitais


Tecnologia e Educação, o uso ético das ferramentas digitais

Por Eliel da Silva Freitas *

Utilizar-se dessas ferramentas digitais também é uma forma de se aproximar do aluno, adentrar em seu mundo, utilizar a sua linguagem, aproveitando o que elas podem oferecer de melhor para desenvolver habilidades e competências
Atualmente é impossível falar de processos educativos sem citar a tecnologia como um dos caminhos essenciais a serviço da educação e como aliada no processo de construção do conhecimento, pois esta já conquistou de forma positiva um importante espaço nos ambientes escolares.
É cada vez mais comum ver laboratórios de Informática presente nas escolas, desde a Educação Infantil até o Ensino Superior, possibilitando que os alunos desenvolvam e aprimorem seus conhecimentos por meio de atividades e pesquisas, além de trabalharem os conteúdos apresentados em sala de aula de uma forma mais dinâmica, interativa e lúdica, buscando um aperfeiçoamento contínuo.
Nesse sentido, o compromisso das instituições com programas de capacitação e desenvolvimento profissional é um fator que colabora com o engajamento que se espera dos professores. É o que também devemos esperar de uma organização empenhada em garantir uma educação cidadã a seus alunos e uma qualificação afinada com as tendências atuais de seu corpo docente.
Inovar requer do professor uma reflexão contínua sobre suas práticas pedagógicas, ampliação de seus conhecimentos, aprimoramento de suas habilidades, bem como disponibilidade às mudanças para transmitir um ensino de qualidade. Requer estudos que possibilitem ordenar ou reordenar determinado conhecimento (ou um conjunto destes), norteando suas ações prático-pedagógicas.
Por princípio, é necessário que o professor aprenda a utilizar a tecnologia para fins pessoais. Conhecimentos que podem ser adquiridos em cursos, oficinas, palestras contribuem para que o professor não fique de fora desse contexto, deste mundo tecnológico que seus alunos dominam. Utilizar-se dessas ferramentas digitais também é uma forma de se aproximar do aluno, adentrar em seu mundo, utilizar a sua linguagem, aproveitando o que elas podem oferecer de melhor para desenvolver habilidades e competências.
Quanto mais contato prático o professor tiver com a tecnologia, maior a possibilidade de se aperfeiçoar na sua utilização, mesclando-a de forma criativa com os materiais didáticos tradicionais. A partir dos novos conhecimentos adquiridos, o educador desenvolve novas competências docentes através do uso das tecnologias digitais. Vale lembrar que essas tecnologias não vão substituir o papel do professor, pelo contrário, a presença do educador nos processos de construção do conhecimento se torna ainda mais essencial e necessária.
Mesmo que os alunos tenham uma autonomia quanto ao uso das tecnologias atuais, é necessário oferecer suporte para que enfrentem essa demanda tecnológica com eficácia e pensamento crítico. Educação vai além do domínio da técnica, é necessário escolher quais ferramentas digitais são as mais adequadas para a obtenção de resultados positivos na aprendizagem, não compactuando com “lixos eletrônicos”. Os professores precisam entender o lado ético da utilização da tecnologia, de aprendizagem dirigida, porque sem ele não estarão aptos para discernir entre o certo e o errado.
A tecnologia deve estar a serviço da sociedade, tendo como objetivo principal fornecer apoio aos processos profissionais, educacionais e sociais. Trancar-se para a tecnologia resolve? Não, pois essa atitude não nos livrará do seu uso nem dos seus excessos. O mundo gira em torno das novas tecnologias e nossos alunos as utilizarão cada vez mais em suas atuações, quer na escola, quer no mundo profissional. Para que este uso seja consciente, ético e não dominante, nós, educadores e orientadores, precisamos ajudar os estudantes a aproveitarem o que essas ferramentas têm de melhor, ensinando-os hoje para não errarem amanhã. 

* Mediador de formação da Planeta Educação no município de Cubatão-SP
Fonte: http://www.cgceducacao.com.br/canal.php?c=4&a=14870&i=0

A relevância da Geração Y no cenário da educação mundial

A relevância da Geração Y no cenário da educação mundial

Por Osmar Pastore *

Urge uma discussão ampla sobre as diversas dificuldades encontradas por pais, educadores e organizações no trato com aquelas pessoas que progressivamente estão direcionando o mercado de consumo
O Relatório de Competitividade Global 2010/2011, publicado no segundo semestre deste ano pelo Fórum Econômico Mundial, ressalta que o Brasil tem um ensino superior aceitável, embora a educação de base apresente preocupantes indícios de piora.
É importante lembrar que, quando falamos sobre educação, estamos na verdade falando da capacidade do país em manter seu crescimento nas próximas décadas. E não há como se falar em educação hoje, sem considerar as características específicas da Geração Y e daquelas que a sucedem.
Longe de ser um fenômeno que simplesmente ocorreu, a Geração Y surgiu como fruto, entre outras coisas, de um cenário conturbado onde a educação ainda tem indicadores de qualidade pífios - como já mencionado, se bem que com tendências consistentes de melhoria. Um quadro onde a preocupação com o futuro se mistura à desesperança, na medida em que se navega pelos diferentes extratos da sociedade e onde trabalho e estudo já não são vistos como meios viáveis de realização pessoal.
E engana-se quem pensa que o problema está atrelado à falta de recursos do governo para investir. Nações economicamente destacadas no mundo ombreiam com o Brasil - algumas ficam abaixo dele - quando o assunto é qualidade de ensino. O que significa dizer que há esperança para nós, desde que não a confundamos com a posição de quem espera por algo que aconteça por si só.
Na tentativa de melhorarmos este panorama, algumas ações como o ensino a distância, revitalização do ensino técnico, uso de novas mídias, Universidades Corporativas, entre outras, estão sendo incentivadas, de forma mais ou menos articulada. Tudo visando a preparação desta geração para a missão de conduzir o país a um futuro mais promissor e estável do que aquele que vislumbramos a cada marola da economia mundial.
Porém, falar de educação inclui, necessariamente, a capacidade de manter uma comunicação com uma geração que é exímia no uso de recursos tecnológicos de última geração e que tem, a um só tempo, sede de conhecimento e pouca paciência para assimilá-la nas formas convencionais que ainda são usadas para transmiti-lo.
Diante deste fato, urge uma discussão ampla sobre as diversas dificuldades encontradas por pais, educadores e organizações no trato com aquelas pessoas que progressivamente estão direcionando o mercado de consumo, assumindo posições de decisão dentro das empresas e, por fim, tomando as rédeas de um mundo que lhes é deixado como uma herança não muito alentadora.
Tal iniciativa se faz necessária quando verificamos a tendência de algumas empresas estrangeiras de criarem departamentos de expatriação de profissionais, com o objetivo de fixar aqui profissionais trazidos de fora, para ocuparem cargos que a nossa mão de obra não se mostra capaz de tocar. Seja pai, educador, profissional de RH ou simplesmente cidadão engajado, é preciso se abrir para esta discussão que vai da educação à comunicação, da criatividade à legislação, do amor à urgência. 

* Mestre em Administração, professor da Universidade Anhembi Morumbi, consultor e coordenador do Fórum de Educação e Comunicação do Movimento INOVAcomm

Fonte: http://www.cgceducacao.com.br/canal.php?c=4&a=14918

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vírus Trojan

Trojan (Cavalo-de-Tróia)

Antes de começarmos a entender como funciona este tão temido vírus de computador, vãos
ater-nos primeiramente ao seu nome. Entre 1.300 a.C e 1.200 a.C ocorreu um dosmaiores conflitos bélicos da história, entre Gregos e Troianos, a Guerra deTróia. Os gregos tiveram enorme dificuldade para organizar ataques a Tróia, queresistia bravamente, por ser uma cidade cercada por uma grande muralhaintransponível. Porá que fosse possível a invasão à Tróia, os gregos lhe enviaram, como forma de trégua, um enorme cavalo de madeira. Os troianosaceitaram o presente, só que eles não sabiam que o tal presente continha em seu interior os melhores soldados gregos. Enquanto os troianos comemoravam a suposta vitória, os guerreiros gregos aproveitavam para abrir os portões de Tróia, para que o exército grego atacasse e devastasse Tróia, vencendo a guerra.

Bom, agora que já sabemos o porquê do nome, vamos conhecer um pouco sobre o vírus trojan.
Tal vírus, ao ser instalado na máquina-alvo, mantém as portas de comunicação abertas entre a máquina Server (máquina-alvo, ou vítima) e a máquina invasora (máquina-cliente), possibilitando, assim, a invasão e dando total controle, da máquina-alvo, ao invasor.

Existem, atualmente, vários tipos de trojan e muitos deles são imperceptíveis até para
os antivírus mais poderosos.
Vírus de celular
Atenção, senhores. Acreditem ou não, mas já existe vírus para infectar celular.
É isso mesmo. Foi descoberta a existência do primeiro vírus par acelular no ano de 2004. Com o avanço tecnológico, se tornou muito mais fácil troca de arquivos entre aparelhos e, conseqüentemente, aumentou o número de vírus que infectam aparelhos celulares. Tais vírus apagam lista de contatos, desconfiguram o aparelho. Muitas vezes, para retirar o vírus, é preciso formatar o telefone.
Então, quer dizer que não posso mais fazer ligações? Calma, você pode continuar fazendo suas ligações basta ter um pouco de cuidado quando for baixar arquivos, como papéis de parede, músicas, etc.
Tal alerta da existência do vírus, conhecido como Cabir, foi na Rússia, pela empresa distribuidorade  softwares antivírus Kasperksy labs. O Cabir só afeta os chamados celulares inteligente que tenham sistema operacional Symbian e conexão Bluetooth.
Portanto, tome cuidado para que seu celular
não seja infectado!



                                                                             Fonte:Segurança Hacker. Editora Minuano.



                                          Demóstenes Monteiro Coelho

                                       www.gestaoemtic.blogspot.com

domingo, 14 de novembro de 2010

Dicas de segurança

Hackers x crackers
Existe uma grande diferença entre essas duas palavras: o termo hacker,quando ligado á informática, refere-se a pessoas com grande capacidade técnica, que seguem inclusive uma filosofia,
baseada na ajuda mútua e em desenvolver o mundo cibernético. Basicamente tem o desejo de aprimorar a internet e suas ferramentas, um bom exemplo disso são os diversos programas royalt-free, criados para ajudar na defesa de computadores e sem que seja cobrado sequer um centavo por ele.
Já os crackers são os verdadeiros vilões do mundo virtual, capazes de roubar senhas de banco e informações importantes, além de tornarem computadores escravos do seu, ou de dominar
computadores causando grandes estragos e formatando HD’s ou destruindo sistemas de arquivos.
Como se defender?
Os crackers possuem variadas metodologias de ataques e estas técnicas estão em constante evolução assim como as ferramentas de defesa. Hoje em dia não são só os computadores conectados à Internet que podem ser invadidos, há vírus que podem ser passados via pen-drives, CDs, dvd’s e qualquer outro tipo de mídia externa.
As regras básicas para segurança são atenção ao usar o computador e atualização das ferramentas de defesa. Ferramentas no plural porque só um antivírus hoje em dia não basta para a gama de programas interessados em invadir seu sistema. Há ainda a necessidade de um firewall para bloquear invasões de crackers e programas espiões que tentam invadir o computador, um antispyware, que encontra e elimina spywares e adwares, tarefas que os antivírus não executam.


Atenção!
Se seu computador foi infectado com vírus contacte o suporte técnico: demostenes_mc@live.com



Demóstenes Monteiro Coelho

Percepção do mundo

Como os seres humanos percebem o mundo? 

O ser humano absorve do meio ambiente em que vive todas as informações necessárias à sua sobrevivência, quando você acorda pela manhã, ao abrir os olhos reconhece informações que são percebidas e processadas, isto ocorre pelo tratamento da informação sensorial. Ao tratar estas informações órgãos perceptivos são ativados gerando ações e reações.
Este mecanismo complexo é capaz de explicar os motivos pelos quais você lembra com mais habilidade de algumas informações, porque uma determinada cor ou fonte na tela influencia na
legibilidade ou mesmo a forma e a velocidade com que você lê uma informação na tela.

Mas o que acontece ou como acontece, quando um estímulo físico é
percebido pelo ser humano com uma forma diferente do que ele é na
realidade?

No Modelo Humano de Processamento de Informação são estabelecidos 3
subsistemas:
·               Sistema
perceptual
– sinaliza estímulos do mundo exterior;

·               Sistema
motor
– controla ações viabilizando respostas para o sistema
cognitivo;

·               Sistema
cognitivo
– provê o processamento que conecta os dois outros sistemas
utilizando-se de informações da Memória de Curta Duração e da memória de Longa
duração para a tomada de decisão.

No sistema cognitivo há três procedimentos:
a)            Resolução de problemas (o usuário procura solucionar as
tarefas que não são familiares. Esta tarefa ocorre a partir de conhecimentos
adquiridos anteriormente por tentativa e erro, analogias ou mesmo, pela
subdivisão do problema).

b)            Tomada de decisão (o usuário procura resolver o problema.
Quando ocorre uma situação nova percebe-se no processo de decisão, várias
alternativas para que no final ocorra a escolha de uma delas.

c)             Pensamento criativo.

Existem três canais perceptivos considerados significativos:
a)            A visão;

b)            A audição,

c)             O tato.

Visão humana, audição e tato
Os canais perceptivos possíveis de serem utilizados são, visão humana, a audição e o tato. E destes sentidos, é a visão, sem dúvida, o sentido mais importante na interação com o computador.
O olho é formado pelo globo ocular que é uma esfera com aproximadamente 2,5 cm de diâmetro. Quando você fixa o olhar sobre um objeto, a imagem deste objeto atravessa a córnea depois, passa pela íris que é responsável por regular a quantidade de luz recebida por meio da
pupila.
Imagem
Após atravessar o cristalino a imagem é focada sobre a retina (invertida, depois o cérebro acerta isto).
Mecanismo de uma máquina fotográfica
Nosso globo ocular pode ser comparado a uma máquina fotográfica, o cristalino seria a objetiva, a íris o diafragma e a retina seria a placa ou película. Quando a imagem chega ao cristalino é
ajustada, sendo levada para trás ou para frente, permitindo que ela se projete sobre a retina.
Nossa retina está provida de duas espécies de células sensíveis á luz: os bastonetes e os cones.
Cones e bastonetes
·               Os bastonetes permitem a visão para intensidades luminosas
muito pequenas (noite, crepúsculo). Recebem apenas impressão de luminosidade e
nenhuma impressão cromática. Por isto, quando saímos da cama á noite no escuro,
os objetos coloridos aparecem sem cor, nossa visão está por conta dos
bastonetes. Os bastonetes (120 milhões de células) não percebem diferenças finas
de forma e cor.
·               Os nenês permitem a impressão colorida em claridades média e grande (visão diurna), a imagem fornecida é mais nítida e detalhada. Existem três tipos de cones (três milhões de células) no olho humano, cada um distingue uma cor diferente: vermelho, verde ou azul.
Atenção:
A quantidade de cones vermelho, verde ou azul é 40:20:1. É por este motivo que sua sensibilidade para o azul é muito menor do que para o vermelho. Em outras palavras, você vê um número maior de tons de vermelho do que azuis.
Campo visual
A capacidade de percepção das cores está diretamente relacionada ao campo visual. A distribuição das células fotorreceptoras não é uniforme.
Ao sair de um ambiente de muita claridade e entrar em outro muito escuro, percebe-se uma cegueira momentânea que é causada pela acomodação dos cones e aumento da sensibilidade dos bastonetes. O inverso também acontece, imagine você saindo de uma sala com baixa luminosidade
para um gramado em um dia de sol intenso.
Isaac Newton demonstrou em 1665-66 que a luz branca, como a luz do sol, ao passar por um prisma se decompõe em luz de diferentes cores, formando um espectro como o arco-íris, a luz branca se decompõe em radiações de larguras variáveis (magenta, alaranjado, amarelo, verde, azul ciano, anil e violeta). Ele demonstrou que sem luz não existe cor!
A impressão destas radiações sobre a retina do olho é
o que distinguimos como cor.

A cor pode ser definida como um comprimento de onda. O comprimento de onda para o vermelho é de 580 nm (nanômetro), para o verde 540 nm e para o azul 440 nm.
A acomodação e convergência do cristalino dependem da cor do objeto visualizado. Isto acontece porque as ondas verde, azul e vermelha convergem a diferentes distâncias da retina.

Quando focalizamos objetos avermelhados, o cristalino se torna mais convexo,, como se o objeto estivesse próximo do observador.
Quando focalizamos um objeto azul, o cristalino fica menos convexo (mais relaxado), como se objeto estivesse distante.
Atenção
O uso de cores intensas causa fadiga visual justamente
ela necessidade constante de adaptação do cristalino. Imagine o uso do azul e do
vermelho simultaneamente, as diferentes profundidades de foco são
fatigantes!

A cor é um elemento fundamental em qualquer processo de comunicação e merece uma atenção especial.
Algumas recomendações sobre o uso da cor:
1ª Recomenda-se que as cores de uma página na Web não sejam selecionadas separadamente, e sim, dentro de um contexto geral. A aparência de uma janela pode ser alterada quando outras janelas são abertas na mesma tela.
2ª Recomenda-se que sejam respeitadas
as diferenças culturais e fisiológicas entre os indivíduos. Pessoas idosas tem
uma sensibilidade reduzida para cores, o que, por suas vez, pode requerer o uso
de cores mais brilhantes. Alguns países tem cores associadas a alguns objetos e
fatos, no Japão marginais usam chapéu azul, no Egito o amarelo é a cor da
alegria e prosperidade, as caixas de correio são vermelhas na Inglaterra, azuis
nos Estados Unidos, amarelas na Grécia e verdes ou amarelas no
Brasil.
3 ª Recomenda-se o uso de um grupo limitado de cores, dando ao usuário a opção de mudá-las no máximo de “cinco mais ou menos duas”. Desse modo, as páginas de um mesmo site estarão mais propensas a terem um padrão consistente.
4ª Use a cor como uma forma de informação adicional ou aumentada. Evite confiar na cor como o único meio de expressar um valor ou uma função particular.
5ª Use cor para realçar ao invés de usar sublinhado (use sublinhado ao invés de itens piscando). Restrinja o uso do sublinhado para links para não confundir o usuário.
6ª Sempre que possível, evite usar
cores muito quentes, tais como o rosa e o magenta. As cores muito quentes
parecem pulsar na tela e ficam difíceis de focalizar.
7ª Se for usar um fundo colorido, selecione as cores do texto, de modo a obter o contraste mais forte entre o texto e o fundo. Isso aumenta a visibilidade e a legibilidade do texto.
8ª recomenda-se o uso mnemônico da cor. O uso mnemônico da cor é empregado, respeitando os estereótipos para criar fortes associações para ajudar no reconhecimento, na lembrança e no tempo de busca. No site Submarino percebemos a divisão das seções fazendo uso da cor para diferenciá-las, a seção de brinquedos é rosa, a seção de eletrônicos é azul, a seção abaixo é a de games.
9ª Use cores brilhantes e contrastantes com cautela. Esses elementos atraem a atenção do usuário e o seu emprego deve ser reservado para áreas importantes, caso contrário, o usuário pode achar mais difícil saber para onde olhar e ficar confuso.
10ª Use cores monocromáticas para o texto sempre que for possível. As cores monocromáticas são mais nítidas, aumentando a legibilidade e visibilidade do texto.
11ª Recomenda-se o uso de uma cor neutra para fundos. As cores neutras (por exemplo, cinza-claro) aumentam a visibilidade das outras cores.
12ª Não use simultaneamente alto croma e cores que estejam muito distantes no espectro solar. Para relações figura-figura e muitas figura-fundo, forte contrastes de vermelho/verde, azul/amarelo, verde/azul e vermelho/azul criam vibrações, ilusões de sombras e imagens posteriores.
13ª Use um código de cores consistente e familiar, com referências apropriadas.as denotações comuns no ocidente são as seguintes:

·               Vermelho: pare, perigo, quente, fogo.

·               Amarelo: cuidado, devagar, teste.

·               Verde: ande, Ok, livre, vegetação, segurança.

·               Azul: frio, água, calmo, céu.

·                Cores quentes
(amarelo, laranja, vermelho, violeta): ação, resposta requerida,
proximidade.

·               Cores frias (azul, turquesa, verde-mar, verde-alface):
status, informação de fundo, distância.

·               Cinza, branco e azul: neutralidade.
14ª Use a cor para aumentar a informação mostrada em preto e branco. No que concerne ao aprendizado e compreensão, a cor é superior ao preto e branco em termos do tempo de processamento e de reações em termos do tempo de processamento e de reações emocionais, mas não há diferença na habilidade em interpretar a informação. A cor é mais apreciável e a memória para informação colorida, também parece ser superior do que em preto e branco.
15ª Recomenda-se projetar primeiramente em preto e branco, e então, adicionar a cor. A cor aumenta o processamento cognitivo e visual de uma informação que funciona bem em preto e
branco, pois ajuda a localizar, classificar e associar imagens.
16ª Evite o uso de blink. O uso intensivo de piscar (blink) um texto ou imagem, causa fadiga visual, dependendo das cores usadas para fundo e texto ou imagem, o olho precisa reposicionar o
correspondente sensor da cor a ser usada em cada instante do efeito de piscar, ou dependendo das cores usadas reposicionar o foco a cada instante.
17ª Evite fundos escuros. Fundo preto não é recomendado, pois há poucas cores eu contrastam e causa cansaço visual. No caso de impressão em P&B, a cor usada para o texto ou imagem pode ser convertida para escuro e se confundir com o fundo (além de gastar grande quantidade de toner/tinta).
18ª Não usar cores alternativas para links. Pode-se acrescentar cores para casos alternativos como (mantendo-se os padrões):
·               Link ainda não visitado que fica na mesma página (âncora) – verde.

·               Link já visitado na mesma página – rosa.

·               Link para o modo hierarquicamente superior – laranja/amarelo
âmbar.
19ª Não tornar a tela muito brilhante ou escura, use as cores brilhantes em áreas pequenas e cores suaves em áreas maiores.
20ª Procure evitar cores que juntas causam ilusões óticas como:
·               Verde/vermelho;

·               Azul/amarelo;

·               Verde/azul

·               Vermelho/azul

21ª use combinações legíveis para texto/fundo:
·               Preto/branco

·               Branco/preto

·               Amarelo/preto

·               Verde/preto

·               Branco/vermelho

·               Preto/amarelo

·               Branco/marrom

·               Amarelo/marrom

·               Verde/marrom

22ª use as cores da fóvea e periféricas apropriadamente, a fóvea fica na região central da retina, é composta de cones sensíveis ao detalhe:
·               Use azul para áreas grandes ou formas pequenas, azul é bom
para fundo de tela;

·               Use vermelho e verde no centro do campo visual e não na
periferia;

·               Use preto, branco, amarelo e azul na periferia do campo
visual.

23ª Lembre que cor mal utilizada é pior do que não usar cores. 

Material Didático. Gestão da Tec. da Informação.
UNISUL.