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sábado, 29 de outubro de 2011

Curiosidade, Inteligência e Poder



Acredito que La Rochefoucauld estava bem próximo da verdade quando disse: “há duas espécies de curiosidade: uma provém do interesse, que nos faz desejar conhecer aquilo que pode ser útil; a outra, vem do orgulho e surge de um desejo ardente de descobrir o que os outros ignoram”.
A assertiva merece respeito, pois a ânsia de ver o que não é para ser visto, de fazer que é ou  não é para ser feito, e de bisbilhotar os segredos que estão protegidos, pode ser uma coisa tola, desnecessária e muitas vezes perigosa, que normalmente redunda em dor de cabeça para os indiscretos. Numa época em que boa parte dos valores tradicional vem sendo diretamente influenciada pelas tecnologias emergentes, particularmente as da informação e comunicação, com visíveis prejuízos à moral, embora muitas vezes se diga o contrário, passa a ser uma questão de prudência saber identificar o que é realmente eficaz quando desejamos conhecer e antever o mundo ao nosso redor. Por esse motivo, quando o ato de reunir informações não é alimentado pelas vaidades humanas, e quando o que realmente conta é a busca pura e simples da verdade, a curiosidade torna-se plenamente justificada. E é justamente nessa hora que mais precisamos da INTELIGÊNCIA, o tratamento de informações, objetivando racionalizar o nosso esforço de busca sobre os dados úteis, aqueles que muitas vezes nos passam despercebidos.
A proliferação de estruturas permanentes de INTELIGÊNCIA COMPETITIVA entre as empresas privadas tem demonstrado que esta é uma tendência que veio mesmo para ficar. Em um ambiente comercial de distância cada vez menores, pouco tempo disponível e bastante informação dispersa, as organizações que desconhecem os recursos de Inteligência colocam-se em clara desvantagem perante aquelas outras que já os dominam.






Walter Félix Cardoso (Inteligência Competitiva – material didático Unisul, p. 105).





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