Casamento “real” ou “fictício”?

 

Considero uma enorme falta de respeito da mídia brasileira, que de forma geral, demonstra subserviência aos imperialistas e praticamente, num nível “colonial”, apresenta um comportamento de “súditos” e multiplicadores de interesses “aristocráticos”.

Ao tentar assistir alguma coisa que de fato tinha relevância comigo, cidadão brasileiro, fiquei indignado ao ligar a televisão  e tentar encontrar em vão, buscando em todos os canais abertos alguma notícia, seja da política, economia ou até sobre clima, mas, de forma “violenta”, vergonhosa, autoritária, subserviente e escrava do sensacionalismo, a Globo, o SBT, a Rede TV, a Record, a Bandeirantes... só transmitiam o tal do “casamentozinho” dos “bonecos de enfeite” da Inglaterra. Respeito quem gosta de “contos de fadas”, ilusões, quem acredita em branca de neve e os sete anões ou até mesmo no Papai Noel, mas, privar o povo brasileiro de optar em assistir algo diferente, isso é para mim no mínimo uma enorme falta de respeito.

Caracteriza, em minha opinião, que a nossa mídia é um poderoso instrumento acéfalo e medíocre, que infelizmente, com todo o poder de formação de opiniões deveria cuidar mais em combater e denunciar a falta de respeito ao consumidor, a corrupção, as obras públicas inacabadas, o descaso com a saúde, a educação e a segurança, as crianças que sofrem violências, as injustiças e a falta de uma política ambiental séria. Acredito na existência de  assuntos mais importantes do que esse casamento aristocrata e que de fato não tem influência nenhuma no nosso País a não ser para algumas dondocas copiarem o vestido da noiva ou sonharem com a ornamentação do casamento real, fora isso, é ridículo dispensar tanto horário nobre com um assunto tão inócuo. 

Podemos pensar na Inglaterra lembrando da sua contribuição para com a América Latina a partir da "Tríplice Aliança"...

 

Demóstenes Monteiro Coelho